Bitcoin se aproxima da cruz da morte; entenda o impacto
O Bitcoin está passando por um momento delicado e se aproximando do que muitos investidores temem: a chamada “cruz da morte”. Esse termo é usado para descrever um indicador técnico que surge quando a média móvel de preço de 50 dias cruza a média móvel de 200 dias. Normalmente, esse padrão sinaliza a possibilidade de um mercado em queda ou uma tendência negativa se formando.
Recentemente, o preço do Bitcoin enfrentou uma pressão forte. No pregão asiático, o ativo não conseguiu se sustentar acima da barreira de US$ 107.250, que era um ponto crítico após algumas semanas de negociação lateral. Essa falha em manter o nível representa um alerta para os investidores, aumentando o risco da confirmação da “cruz da morte”.
É importante lembrar que, embora essa situação possa parecer preocupante, nem todas as vezes que essa cruz ocorre resulta em grandes quedas. No passado, como em setembro de 2023, quando o Bitcoin despencou para menos de US$ 25 mil, ele se recuperou e subiu 190% em questão de meses, ultrapassando os US$ 70 mil.
Agora, o foco passa a ser o suporte de US$ 100 mil. Para que o cenário negativo se transforme, o Bitcoin precisaria romper de vez a resistência em US$ 107.250. Após abrir a semana em alta, superando os US$ 106 mil, a criptomoeda recuou, com uma queda de cerca de 1% e sendo negociada a US$ 104.990. Em reais, isso equivale a aproximadamente R$ 557.321.
Cruz da morte
A cruz da morte, apesar do nome que pode soar alarmante, é interpretada de forma diferente por traders de curto e longo prazo. Para alguns, é um sinal de venda, mas muitos investidores acreditam que essa fase de baixa pode ser mais uma oportunidade do que um desastre. Aqueles que têm paciência para esperar normalmente são recompensados, já que o mercado de criptomoedas tem uma história embasada em recuperações impressionantes.
Por exemplo, a cruz da morte de setembro de 2023 levou a queda do Bitcoin, mas também serviu como um indicativo de que muitos poderiam entrar em um ciclo de compras após a baixa. Assim, a volatilidade também pode abrir portas para novos investimentos e, quem sabe, novas altas no futuro.





